segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Q&A Com a Lenda G.I. Joe, Larry Hama

 

Q&A Com a Lenda G.I. Joe, Larry Hama




A palavra lenda pode ser definida de várias formas:

Uma história vinda do passado.

O corpo de tais histórias.

Uma pessoa ou coisa que inspira essas lendas.

Nosso convidado de hoje engloba toda as três definições, seja através de seu trabalho, seja como pessoa. Um dos pais da linha de figuras G.I. Joe: A Real American Hero, Larry Hama estava lá desde o início. Ele as histórias de fundo para a primeira wave de figuras G.I. Joe e, através dos anos, ele foi responsável por contar as histórias que víamos fora da TV. Enquanto os primeiros desenhos chegaram ao fim muito tempo atrás, Larry continuou a dar forma ao drama do G.I. Joe por todos os anos desde então. É a sua voz que lemos nas páginas dos quadrinhos da Marvel e da IDW e muitos dos file cards que vinham estampados no verso das embalagens dos brinquedos. Alguma outra pessoa já foi capaz de tecer uma história tão longa e detalhada como a do G.I. Joe, com tantos personagens para direcionar, e tantos enredos para acompanhar? Eu acho que não. Com o lançamento da nova G.I. Joe Classified Series, uma linha que presta homenagem aos personagens que Larry ajudou a formatar, nós queremos checar com este mestre contador de histórias para ver o que ele pensa, agora que suas crianças de 3 3/4" cresceram.

 

Q: Larry, você tem mais experiência com a marca G.I. Joe do que qualquer um no mundo que trabalhe ativamente. Qual é a sua primeira impressão sobre ao ver as figuras da nova Classified Series?

A: Eu achei que as figuras em si foram muito bem feitas. Os detalhes faciais, expressões, etc., foram vastamente melhoradas desde os anos 80.

Q: G.I. Joe é uma marca que foi constantemente evoluida através do tempo para se manter atual e relevante com sua audiência. Você pode nos falar sobre essas mudanças da sua perspectiva?

A: Mutias das mudanças foram cosméticas. Sim, elas são importantes para manter a marca relevante visualmente. Mas, pessoalmente, eu sinto que um dos fatores que contribuem para sua popularidade tem sido a consistência das caracterizações.

Q: Quando se tratou de desenvolver as várias personalidades para os heróis e vilões da marca, de onde veio sua inspiração?

A: Muitos dos personagens são baseados em pessoas que eu conheço, ou em atores ou personalidades com extensiva cobertura da mídia. É assim que eu acompanho as personalidades. Nós estamos falando de traços de personalidade aqui, e não o que eles atualmente fazem. Wild Bill é baseado em um colega do exército que era de Brady, Texas, mas ele estava no JAG em vez de piloto de asa rotativa. Quando eu escrevo os diálogos do Comandante Cobra, eu ouço Orson Wells na minha cabeça. Para mim, a voz do Destro é Sean Connery.

Q: Com um corpo de trabalho tão vasto como o seu deve ser bem difícil lembrar todas as histórias do G.I. Joe que você já escreveu. Por outro lado devem existir algumas que ficam acima das outras. Existe uma história específica que significa mais pra você?

A: Número 21, Silent Interlude, and  núemro 26, a origem do , são minhas duas favoritas, seguidas da 34,  “Shakedown” e o arco da Batalha da Ilha Cobra.

Q: Nós sabemos que é como pedir para alguém escolher qual sua criança favorita, mas da Classified Series que foram vistas até agora, você tem uma favorita?

A: Eu amei o novo Snake-Eyes, Scarlett, Destro, e Storm Shadow igualmente.

Q: Ao longo de sua carreira você foi ator, artista, editor e muito mais. De todos os seus empreendimentos criativos, qual lhe traz mais satisfação?

 Veja o trabalho do Larry na páginas dos quadrinhos da IDW, onde ele continua a contar as aventuras do G.I. Joe.