segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Hasbro chega à Loading, com Power Rangers, Transformers e GI Joe

 


Hasbro chega à Loading, com Power Rangers, Transformers e GI Joe

A gigante global chega com algumas de suas principais franquias e mostrará toda sua força na Loading, novo canal multiplataforma com foco no entretenimento jovem, que estreia dia 7/Dezembro

 

São Paulo, dezembro de 2020. Os Power Rangers não podiam ficar de fora da casa dos Tokusatsu no Brasil. Power Rangers Morfagem Feroz (Temporada 1) terá sua primeira exibição na TV aberta na Loading. Além da série, a emissora também adquiriu o  especial Power Rangers Samurai - A batalha dos rangers vermelho e tem planejado a exibição de Power Rangers Megaforce e Super Megaforce para 2021.

 

Power Rangers Morfagem Feroz será exibida diariamente de segunda a sexta-feira das 10:30 às 11:00, com uma maratona dos episódios da semana exibida aos sábados a partir das 9:00. Já o filme Power Rangers Samurai - A batalha dos rangers vermelho tem previsão de exibição no Natal.

 

Outro conteúdo assinado pela Hasbro adquirido para a programação da Loading é Transformers. Com um fandom que atravessa diversas gerações, a franquia também terá um grande espaço garantido, com o licenciamento de Transformers Cyberverse e do filme animado Transformers Prime: Predacons Rising. Com a sua proposta de levar entretenimento para todas as idades, a Loading também licenciou Transformers Rescue Bots para o público infantil.

 


Transformers Rescue Bots será exibido às 8:00, começando a manhã animada da Loading, enquanto Transformers Cyberverse chega às 10:00. O filme Transformers Prime: Predacons Rising está previsto para ser exibido na semana do Natal.

 


E para consolidar a parceria com a gigante global de entretenimento, GI Joe Renegades completa as aquisições Hasbro pela Loading e tem previsão de estreia para o primeiro trimestre de 2021.

 


“Estamos animados com a chegada da Loading. É mais uma oportunidade para que os nossos fãs tenham acesso a conteúdos das nossas marcas”, disse Kellen Silvério, diretora de Marketing da Hasbro do Brasil.

 

Além das licenças Hasbro o canal Loading também tem planos de incluir um grande pacote de desenhos animados de outros estúdios, que serão anunciados em breve.

 

“Assim como os Games, Animes e Tokusatsu, também carregamos a bandeira dessa comunidade, que é rica em obras-primas, clássicos e novas produções que são fantásticas. Como grandes fãs de cultura pop, estamos fazendo uma curadoria muito cuidadosa, fiel a todos os gostos e idades. Só não abrimos mão da excelência no conteúdo”, afirma Thiago Garcia, CEO da Loading.

 

A Loading estreia em dezembro, com a proposta de ser a casa das principais comunidades do entretenimento jovem, programação 24/7 multiplataforma por streaming ao vivo, conteúdo on demand sem necessidade de assinatura e transmissão nas redes sociais, TV a cabo e aberta – com a quinta maior cobertura do Brasil.

 

Sobre a Hasbro

Hasbro (NASDAQ: HAS) é uma empresa global comprometida em Criar as melhores experiências de entretenimento do mundo. De brinquedos e jogos até produtos de consumo para televisão, filmes, jogos digitais, live actions, música e experiências de realidade virtual, a Hasbro se conecta a uma audiência global dando vida a grandes inovações, histórias e marcas em diversas plataformas. As marcas icônicas da Hasbro incluem NERF, MAGIC: THE GATHERING, MY LITTLE PONY, TRANSFORMERS, PLAY-DOH, MONOPOLY, BABY ALIVE, POWER RANGERS, PEPPA PIG e PJ MASKS, bem como as principais marcas parceiras. Por meio de seu estúdio de entretenimento global, a eOne, a Hasbro está construindo suas marcas globalmente com grandes histórias e conteúdo em todas as telas. A Hasbro está empenhada em tornar o mundo um lugar melhor para as crianças e suas famílias por meio da responsabilidade social corporativa e da filantropia. A Hasbro foi colocada entre os “100 Best Corporate Citizens”, pela 3BL Media e foi nomeada uma das Empresas Mais Éticas do Mundo pelo Instituto Ethisphere nos últimos nove anos. Compartilhamos rotineiramente importantes atualizações de negócios e marcas em nosso site de Relações com Investidores, na nossa Newsroom e nos nas redes sociais Twitter e Instagram (@Hasbro – em inglês).

 

Informações para a imprensa - Agência Máindi

Maiara W Gopfert - maiara.wg@maindi.com.br

Tercio Silveira - tercio.silveira@maindi.com.br

Gefferson Eusebio - gefferson.eusebio@maindi.com.br


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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Q&A Com a Lenda G.I. Joe, Larry Hama

 

Q&A Com a Lenda G.I. Joe, Larry Hama




A palavra lenda pode ser definida de várias formas:

Uma história vinda do passado.

O corpo de tais histórias.

Uma pessoa ou coisa que inspira essas lendas.

Nosso convidado de hoje engloba toda as três definições, seja através de seu trabalho, seja como pessoa. Um dos pais da linha de figuras G.I. Joe: A Real American Hero, Larry Hama estava lá desde o início. Ele as histórias de fundo para a primeira wave de figuras G.I. Joe e, através dos anos, ele foi responsável por contar as histórias que víamos fora da TV. Enquanto os primeiros desenhos chegaram ao fim muito tempo atrás, Larry continuou a dar forma ao drama do G.I. Joe por todos os anos desde então. É a sua voz que lemos nas páginas dos quadrinhos da Marvel e da IDW e muitos dos file cards que vinham estampados no verso das embalagens dos brinquedos. Alguma outra pessoa já foi capaz de tecer uma história tão longa e detalhada como a do G.I. Joe, com tantos personagens para direcionar, e tantos enredos para acompanhar? Eu acho que não. Com o lançamento da nova G.I. Joe Classified Series, uma linha que presta homenagem aos personagens que Larry ajudou a formatar, nós queremos checar com este mestre contador de histórias para ver o que ele pensa, agora que suas crianças de 3 3/4" cresceram.

 

Q: Larry, você tem mais experiência com a marca G.I. Joe do que qualquer um no mundo que trabalhe ativamente. Qual é a sua primeira impressão sobre ao ver as figuras da nova Classified Series?

A: Eu achei que as figuras em si foram muito bem feitas. Os detalhes faciais, expressões, etc., foram vastamente melhoradas desde os anos 80.

Q: G.I. Joe é uma marca que foi constantemente evoluida através do tempo para se manter atual e relevante com sua audiência. Você pode nos falar sobre essas mudanças da sua perspectiva?

A: Mutias das mudanças foram cosméticas. Sim, elas são importantes para manter a marca relevante visualmente. Mas, pessoalmente, eu sinto que um dos fatores que contribuem para sua popularidade tem sido a consistência das caracterizações.

Q: Quando se tratou de desenvolver as várias personalidades para os heróis e vilões da marca, de onde veio sua inspiração?

A: Muitos dos personagens são baseados em pessoas que eu conheço, ou em atores ou personalidades com extensiva cobertura da mídia. É assim que eu acompanho as personalidades. Nós estamos falando de traços de personalidade aqui, e não o que eles atualmente fazem. Wild Bill é baseado em um colega do exército que era de Brady, Texas, mas ele estava no JAG em vez de piloto de asa rotativa. Quando eu escrevo os diálogos do Comandante Cobra, eu ouço Orson Wells na minha cabeça. Para mim, a voz do Destro é Sean Connery.

Q: Com um corpo de trabalho tão vasto como o seu deve ser bem difícil lembrar todas as histórias do G.I. Joe que você já escreveu. Por outro lado devem existir algumas que ficam acima das outras. Existe uma história específica que significa mais pra você?

A: Número 21, Silent Interlude, and  núemro 26, a origem do , são minhas duas favoritas, seguidas da 34,  “Shakedown” e o arco da Batalha da Ilha Cobra.

Q: Nós sabemos que é como pedir para alguém escolher qual sua criança favorita, mas da Classified Series que foram vistas até agora, você tem uma favorita?

A: Eu amei o novo Snake-Eyes, Scarlett, Destro, e Storm Shadow igualmente.

Q: Ao longo de sua carreira você foi ator, artista, editor e muito mais. De todos os seus empreendimentos criativos, qual lhe traz mais satisfação?

 Veja o trabalho do Larry na páginas dos quadrinhos da IDW, onde ele continua a contar as aventuras do G.I. Joe. 

terça-feira, 21 de julho de 2020

GI Joe - Retro Line - Retrô? Será?

A Wave 1 da Retro Line do GI Joe

Em fevereiro, na Toy Fair de Nuremberg na Alemanha, surgiu a notícia de uma linha GI Joe de 3 3/4" ou 1/18. Muitas foram as especulações, principalmente por ter saído a notícia de que a Jasware, a empresa que fabrica as action figures do jogo Fortnite, acabara de assinar um contrato de licenciamento do GI Joe com a Hasbro. Seriam já essas figuras resultado dessa parceria? Seriam já os protótipos? Era muito cedo. Mas como foi evento fechado, pessoal proibido de entrar com celular e fotografar e houve embargo de informação, tudo que chegava era que alguns amaram e outros odiaram. Mas era uma coisa boa saber que haveriam novos GI Joes de 1/18. 

Verdade sejam dita, estranhei, pois não havia realmente uma razão para a Hasbro licenciar fabricação de figuras, fora casos de colecionáveis de maior qualidade e diferenciados como os da linha 1/6 da Sideshow Collectibles ou da linha Hot Toys para o filme GI Joe - Retaliation, que estão muito longe de serem brinquedos propriamente ditos. E o negócio da Hasbro é brinquedos, mercado infantil, mesmo que muitos de seus clientes sejam os pais da crianças. Mas decisões internas da empresa concernem a como ela quer tocar o negócio e como querem lidar com seus custos. 

Linha GI Joe da Sideshow Collectibles, actions e estátuas.

LInha GI Joe Hot Toys, baseada no filme GI Joe - Retaliation
Ao mesmo tempo, ia de encontro as ações da empresa de controlar todas as suas propriedades intelectuais e lucrar com elas, a começar com o fim da parceria do Fã Clube dos Transformers, a marca própria mais lucrativa da empresa, e depois o mesmo, com um ano de diferença, com o GI Joe Collector's Club. Depois a criação da HasCon, a Hasbro Convention, os planos com a Paramount para criar um universo cinematográfico com suas propriedades, seguindo os passos da Marvel, universo amalgamado nos quadrinhos e assim por diante.

Não fazia sentido a Hasbro, hoje, licenciar a sua atividade fim.

Mais ainda depois de ter fechado o contrato de licenciamento para maior parte das marcas de propriedade da Saban, como os Power Ranges e tantos outros. O negócio da Hasbro é fazer brinquedos, não contratar outros para fazer. Tanto que o contrato anterior da Hasbro com a Jazware é para acessórios para a linha Nerf, como coletes, alvos, coletores de dardos de espuma e outros itens que considerados uma linha paralela ao Nerf.

Na Toy Fair de New York, o mesmo embargo e assim, por diante. Mesmo na Abrin, a nossa feira, não tivemos a presença física dos GI Joes. Estive lá e falei com o pessoal da Hasbro e recebi a informação que duas linhas viriam para o Brasil em setembro, a linha normal de 6" e a linha do filme. E que só não poderia ver as figuras pois a pandemia impediu a equipe estadunidense da Hasbro de vir. As figuras ficariam numa parte fechada do stand e seriam liberadas para visita somente para convidados e pessoal de interesse e viria, inclusive, uma equipe de segurança junto para coletar celulares e preservar o segredo das linhas. Viriam mesmo uns dois GI Joes de verdade contratados pela Hasbro EUA para cuidar disso. 

Foi quando pensei que a linha de 6", que está estava sendo revelada, viria normal e que, a tal linha de 1/18, seria a linha do filme do Snake Eyes que deveria estrear em setembro (e agora depende da reabertura da pandemia). Logicamente, isso era ótimo para nós, depois de um hiato de tempo grande desde o último lançamento da Hasbro em 2016 e o fim do Club em 2018. 

Veio a pandemia, as incertezas e mais e mais boatos sobre o que seria a linha de 1/18. 

Informações perdidas de containers do Walmart, conteúdos, nomes de código nos registros de estoque do Walmart, preços sugeridos. Foi um belo teatro de marketing criar essa expectativa. Para alguns itens, funciona, como esse caso de quatro anos sem uma figura direta da Hasbro. Muito se especulou e os colecionadores ficaram sabendo que o nome da linha seria Retro Line, Linha Retrô. Isso levou direto a memória afetiva aos vintage dos anos 80. 

Mesmo não tendo fotos.

Eu não apostei nos vintage. Não tinha certeza sobre os modern. Poderiam até ser figuras tipo Kenners, com cinco pontos de articulação. Sem fotos e mais informações, me recusei a ter uma opinião formada, ainda mais sabendo que a Hasbro pode resolver criar coisas do nada que, podem ou não agradar os colecionadores. Os anos 90 que nos digam.  

E a comunidade de colecionadores esperava por isso:




Inclusive, porque o mercado de vintage tem se valorizado bastante e, até mesmo os bizarros itens coloridos da indiana Funskool estão bem caros, mesmo fabricados com um plástico dos mais inferiores e as artes estranhas de várias cartelas. Assim, muita gente acreditava que vindo novas figuras vintage o preço das antigas cairia e traria uma calma ao mercado desses colecionáveis. Os preços para algumas figuras realmente estão altos e mesmo figuras danificadas, sem polegar ou co o crotch quebrado tem tido um pedido de valor, por vezes irreal, ilusório. Lá fora as coisas se acertam pela exigência do cliente, mas aqui no Brasil, um mercado ainda novo vemos essas distorções e falta de senso de uma figura sem polegar sem ofertada por R$ 120,00 com quase nenhum acessório por ser "variante de cor Estrela". Ainda não aprenderam aqui que o fato de ser colecionável não torna o item raríssimo ou valiosíssimo. Mas com o tempo o mercado deve acabar por se regular quando os compradores aprenderem o valor real dos itens que buscam e desenvolverem paciência para focar no item que querem, em bom estado e tempo certo. Oferta e procura são reais, mas quando o cliente se propõe a pagar o valor irreal ele alimenta a ideia de mercado irreal. Mas isso é tema para um outro texto somente sobre mercado e o debate é, de certa forma, inesgotável.

Figura Funskool produzida na Índia
A tempo: Funskool realmente se valorizou nos últimos anos por ainda ser entrado lacrado em abundância, mas os realmente caros são os de cartelas e filecards em russo, produzidos pela empresa para o mercado do Tio Putin. Russos ainda estão aprendendo a colecionar, então pouca coisa disso sobreviveu às crianças russas. 

Funskoll para o mercado russo. Quando se acha um é divertido pensar em GI Joes vendidos na Rússia.

Na última sexta, dia 17, tivemos uma live do Pulse da Hasbro e o mistério acabou, abrindo a pré-venda das figuras no Walmart para entrega à partir de 1º de outubro. 

Fomos brindados com a informação das primeiras três figuras da wave 1 e dois veículos. Snake Eyes, o Commando, Storm Shadow, o Ninja e a Baroness, nossa femme fatale da inteligência da Organização Cobra.  Os nomes das figuras da wave 1 e 2 já estavam disponíveis de manhã, mas nada de fotos até a live do Pulse ir ao ar. Mas a decepção chegou rápido quando já avisaram via HISStank que seriam figuras 25-30 anos em embalagem retrô. 

E a comunidade de colecionadores recebeu isso:







Bom, não foram nem figuras 25th, foram figuras tipo POC, Pursuit of Cobra, e 50th. Nas verdade, tirando melhoria na pintura (aparentemente) nas cabeças e uma ou outra modificação nessas cabeças, o Storm Shadow e o Snake Eyes são os mesmos da embalagem dupla dos 50th.  
GI Joe 50th - Snake Eyes vc Storm Shadow

Isso é ruim? Eu acho que não. O modelo vintage não funciona mais, nas atende as mais diversas legislações, tem vários moldes com décadas de uso precisando, talvez, de manutenção.,Existem os materiais, replanejar o processo produtivo para fazer algo que não se fabrica há anos. Desafios logísticos e técnicos que, podem parecer pequenos para quem é de fora mas, no fim das contas, impacta a produção em custos, talvez mais que a questão legal. Mas do lado da questão legal, os vintage não são mais considerados seguros para o mercado de varejo atual. Afinal, basta o pequeno endemonhado puxar as pernas do boneco para estourar o o-ring e expor um gancho de metal que ele pode por na boca e puxar seus beiços. Um acidente lastimável que ninguém que fabrica brinquedos. Então os vintage não voltam ao mercado de varejo. Esse mercado deve ficar, mesmo, com os produtores de bootlegs, as figuras alternativas, hoje representados pelo Black Major Customs e o Red Laser Army Factory, que burlam as legislações de segurança através de vendas diretas no E-Bay para colecionadores adultos, não chamando a atenção do mainstream. Os vintage viraram o nicho do nicho no mercado de GI Joe, atendendo aos saudosistas mais ardorosos. Sim eu tenho alguns deles aqui e acho o máximo. E, num futuro, o Brajoes deve firmar uma parceria com um deles. 

Black Major Customs

Red Laser Army Customs
Foram as melhores figuras? Essa versão do Snake Eyes eu acho uma das melhores, não reclamo dela. Mas como uma versão tão boa no Storm Shadow lançada na coleção Retaliation, o Ultimate Storm Shadow, porque ignora-la? Era a mais fiel ao original. Mas optaram por usar o que foi lançado em 2011, da série Renegades, mas com aquela enorme e linda leva de armamento ninja.
Snake Eyes - Pursuit Of Cobra

Storm Shadow 2011 - Renegades-30th

Storm Shadow Hall of Heroes

Storm Shadow Retaliation - The Ultimate Storm Shadow

Fica a alegria de que as embalagens remontam diretamente às emabalagens oitentistas, com as artes de Ron Rudat em seus detalhes, mas com aquele fundo colorido atrás das figuras maior, para cobrir um blister com todos os acessórios modern que compuseram versões anteriores das figuras, quase como o que fizeram com a linha GI Joe Hall of Heroes. 





A Baroness é a mesma da linha POC de 2012, mas com um repaint e uma melhora na máscara de pintura do rosto, a mesma dos 50th.

Lady J vs Baroness - 50Th. Olha que essa Lady J volta retrô...

Claro que muitos apontaram a pouca novidade, comparando com iniciativas de mercado de fornecedores como Marauder Inc e Joy Toys. No entanto, estes dois fornecedores não oferecem real ameaça à Hasbro pela escala de suas operações. Atendem o nicho dos customizadores e de figuras mais militarizadas e especializadas. E fazem isso muito bem. Mas o tamanho da Hasbro e o acesso ao varejo a tornam uma potência dificilmente batível a eles. Ou mesmo a se preocupar em mudar seu modelo de negócio. Então a Hasbro faz esse agrado que ela pode: recheia seus itens relançamentos e repintados com acessórios suficientes para montar dioramas e cenários, aposta na popularidade da marca.

O mercado de action figures em 1/18 nos EUA é muito ramificado. Além de Marauder e Joy Toys existem concorrentes chineses como a Chap May (blerg... mas os veículos contam"), World Peacekeepers e outros tantos e nem todos eles tem o mesmo acesso ao varejo que Hasbro e Mattel, ainda mais nesse momento em que o mercado se rearranja com Walmart, Target e outros varejistas ocupando o vácuo deixado pela Toys R Us quando esta faliu. Não se iludam: mercado de brinquedos é uma guerra, um negócio difícil, tanto pela concorrência quanto pela clientela difícil.  


A outra boa novidade foram dois veículos, também em embalagem vintage: o HISS Tank e o AWE Stryker. 












Esses ficaram ótimos e tem corpos que foram recuperados das encomendas do GIJOCC. A cabeça do Crank Case parece ser a mesma usada no Top Side do Club, resolvendo uma questão antiga, uma curiosidade: algumas das encomendas do Club incluiam cabeças novas projetadas pelo Boss Fight Studios, mas nunca ficou claro se os moldes resultantes disso eram do Club ou da Hasbro. Agora sabemos que são da Hasbro. 

Esses dois veículos serão disponibilizados no Brasil para Amazon em 1º de outubro, em pré-venda, para entrega no decorrer de novembro. O restante da coleção vir para o Brasil ainda é uma interrogação sobre quando, quais, quantos e onde. Mas devem vir.

E como muita gente tem perguntado, sim o veículos virão para serem montados, já que a embalagem usada é vintage e nos os comporta montados. A alegria de montar seus veívulos e ler blueprints, manuais de instrução, colar os adesivos tortos volta também.

A wave dois já foi descoberta e terá Roadblock, Destro e Scarlett. Não temos fotos ainda e nem notícias de mais veículos. assim que soubermos, revelamos por aqui.

E na manhã do dia 21, a Wave 3 revelou Duke, Cobra Comander e um codinome "Puma", que em breve devemos descobrir quem é. O mesmo se diz sobre a wave dois sobre fotos e veículos da wave 3.

Mas é esperado que as waves futuras também tragam figuras mais novas e não 25th de 2007. as figuras posteriores a 2010 tem tem sculpt melhor, são melhor desenhadas e suas articulações funcionam melhor, inclusive mãos e tudo mais, como o fato de serem um pouco mais "realistas", enquanto a proposta da coleção de 25 anos era uma releitura dos clássicos e não se comprometia com a praticidade, o que muda com a série Pursuit Of Cobra em diante.

A pré-venda no Walmart esgotou em menos de 10 minutos. O volume de reclamações não foi suficiente para atrapalhar as vendas, mesmo que saibamos que muitas delas foram feitas a investidores que devem despejar as figuras no mercado no decorrer dos anos com os devidos preços inflacionados pela procura. Alguns os chamam de scalpers. Eu os chamo apenas de investidores. Justo ou injusto, nos EUA o mercado de colecionáveis é maduro e previsivel, às vezes, e o brasileiro ainda está aprendendo a lidar com isso. Vamos demorar a ser um mercado maduro para essa área. Ou não. Mas isso depende de outros fatores culturais ainda não presentes aqui.

Assim, a linha segue. Viva. Renovada? Talvez.