Quando suas tropas estão se movendo, o soldado na retaguarda tem, então, a tarefa de manter o inimigo com as cabeças baixas sob fogo de cobertura proveniente de uma metralhadora portátil. Esta é a tática básica da infantaria desde a Primeira Guerra Mundial e, hoje, a Metralhadora Leve de Infantaria (Light Machine Gun) é a ferramenta crítica da guerra moderna usada mundo afora. Entretanto, parece que a ficção científica não leu o memorando e as LMGs permancem como um dos mais esquecidos elementos de combate básico da infantaria na parte militar das histórias de sci-fi.
O que são as LMGs e seu nicho de combate?
Desde a Primeira Guerra Mundial, as LMG estão disponíveis em pequenas unidades de infantaria para ter-se uma arma primária portátil para prover suporte de fogo automático para o esquadrão, obrigando o inimigo a se abrigar e possibilitando à infantaria a aproximação com o inimigo. Estas armas são alimentadas por cinta ou carregador e normalmente usam os mesmos cartuchos que os fuzis de assalto. Em combate, as metralhadoras formam a espinha dorsal ofensiva-defensiva de qualquer operação, provendo cobertura de fogo em grande volume.
A História das Metralhadoras Leves
Desde o Século 3, a humanidade busca desenvolver uma arma portátil de fogo rápido que pudesse abater múltiplos inimigos em campo de batalha. Primeiro, as lançadores de flechas industriais do Império Romano, até a chegada do chamado "canhão-órgão", ou Ribauldequin, do Século 13. Era um arco de canos montado sobre uma carroça ou carreta para agir como artilharia de saraiva e, mesmo Da Vinci, teve seu canhão-ventilador. Contudo, estas armas não eram realmente portáteis ou mesmo eficazes, seja pela precisão ou pelo tempo de recarga. Um bom número de diferentes desenhos foi baseado nesse princípio básico do fogo de saraiva e usado por centenas de anos.
A próxima evolução da metralhadora veio com o desenvolvimento do Puckle Gun em 1718 por James Puckle, que tinha um quebra-mão, sendo basicamente um fuzil de pederneira (flintlock) de cano único montando em um tripé, mas alimentado por um sistema de cilindro, limitando a Puckle Gun a 11 disparos. Todavia, se estivesse com todos os cilindros pré-carregados, ela poderia servir como suporte ou uma arma de fogo pesada. A outra única particularidade apresentada pela Puckle Gun era o cilindro podia disparar bala redondas ou quadradas, dependendo da religião do atacante. Os tiros mais "humanos" eram reservados aos cristãos e as selvagens balas quadradas para os hereges e muçulmanos (especialmente turcos). Era razoável que mais turcos se converteriam aos cristianismo para não sofrer ferimentos de balas quadradas. Conversações através de ferimentos de tiro são uma interessante maneira de aproximar-se para conversão religiosa...
Durante o século 19, armas como o Agar Gun, também conhecida como o moedor de café da Guerra Civil dos Estados Unidos, e a Mitrailleuse, arma dos anos de 1850, montada numa carreta com 25 canos de fuzil 13mm e operada manualmente, fazendo da Mitrailleuse uma arma portátil de fogo rápido, mas pouco mais que uma variante de artilharia grape-shot. A Mitrailleuse foi melhorada durante seu período de vida de mais de 40 anos para incluir 37 canos e viu seu uso limitado à Guerra Franco-Prussiana. Apesar da falta de uso durante seu tempo de serviço, a Mitrailleuse pode ser sido a primeira arma de fogo rápido a carregar o nome de "metralhadora". O que matou a Mitrailleuse e veio a ser o padrão mundial, foi a estadunidense Gatling Gun.
Gatling Gun
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Estranhamente, o Dr. Gatling imaginou seu repetidor tão efetivo que ele poderia evitar futuras guerras... sim, o que não aconteceu. Estanhamente, mesmo após o Union Army ver a demonstração, eles não ficaram impresisonados, apesar da situação currente com a Guerra Civil e de não existir nada como a Gatling Gun naqueles tempos. Uma das razões foi o vasto número de calibres usados pelo Union Army e a Gatling Gun seria apenas mais uma arma para alimentar e era grande, pesada (cerca 1000lbs -algo em torno de 454kg) que não tinha o alcance de uma peça de artilharia e... era muito nova! As poucas que foram usadas durante a Guerra Civil o foram de forma defensiva e muitos historiadores não acreditam que fez muita diferença. Entretanto, foi uma febre no mercado internacional e usada pelo US Army durante as Guerras Índias, mas não até Little Big Horn. Durante a expansão colonial britânica, as Gatling Guns, navais ou baseadas em terra, foram usadas para suprimir as tribos nativas, especialmente nas Guerras Zulu.
Metradora Maxim
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Mas todas estas armas de fogo rápido eram operadas a mão, por homens, e isto durou até 1884, quando a primeira metralhadora de verdade foi desenvolvida por Hiram Maxim, após uma viagem de tiro, quando ele imaginou se a energia do recuo poderia ser usada para potencializar um mecanismo de recarga. Esta arma de fogo rápido era alimentada por sistema de cinta e apresentada com a marcante jaqueta de água para resfriamento do cano que veio a ser um sucesso global, e logo foi empregada nas operações de supressão das tribos nativas pelas nações europeias. Muitos acreditam que a metralhadora foi usada primeiramente nos campos barrentos da Primeira Guerra Mundial, entretanto, credita-se que seu primeiro uso em combate foi durante a Primeira Guerra Matable em 1893-94, pelos britânicos na Rodésia. O primeiro conflito em larga escala que testemunhou o uso da metralhadora, foi a versão britânica da Maxim, a Vickers (em calibre .303), durante a Segunda Guerra Boer (1899-1902). Não somente a Maxim foi devastadora contra o velho estilo de guerra da infantaria, quando soldados se punham em linha e trocavam fogo, mas também teve um efeito que quebra do a moral e vontade de combate do soldado. Mas nem tudo foram rosas e sol... a expansão do bronze fazia a Maxim emperrar durante o combate e fazia grandes nuvens de fumaça quando disparada.
Metralhadora Vickers
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Quando a precisão falhou em matar o inimigo, a mera visão e o som do fogo da metralhadora, direcionam o inimigo do campo de batalha. O grande fabricante de armas estadunidense John Browning, desenvolveu a sua própria leve, refrigerada a ar, metralhadora em calibre .30-06, a M1895 Colt-BRowning, também conhecida como "escavador de batata" por conta da oscilação da alavanca de manejo. Enquanto foi usada pelo US Army por um limitado período de tempo durante a Guerra Espano-Americana, foi substituída pela Maxim construída pela Colt. Mas um elemento crítico foi esquecido em todas essas primeiras metralhadoras: portabilidade. Metralhadoras desta época são portáveis somente por uma equipe ou mesmo por um animal de carga e requeriam vários soldados para operá-las. O mecanismo também sofria com o uso de calibres desenhados para fuzis, o que aumentava o força do recuo da arma. A primeira metralhadora leve militar foi de 1902, a dinamarquesa Madsen LMG, que usada um carregar do tipo caixa no alto da arma, similar a britânica Bren LMG, mas ela se limitou muito a sua nação lar. Para a adoção das LMGs se espalhar por muitas organizações militares para se manter, foram necessários os brutais combates da Primeira Guerra Mundial.
Metralhadoras da Primeira Guerra Mundial eram frequentemente usadas fixas e difíceis de mover, usadas posições defensivas e de suporte, mas repeliam pesadas levas de soldados, que frequentemente sangravam até tornar o solo vermelho. Quando soldados do front ocidental estavam prontos para capturar uma trincheira inimiga, eles levavam para se defender somente o que podiam carregar cruzando a terra de ninguém. Isso deu projeção à armas como a CSRG M1915, um fuzil automático, ou a Chauchat. Esta arma de aparência estranha disparava ambos os cartuchos, o francês 8x15mm e o estadunidense .30-06 através de um carregador aberto em forma de crescente e apresentando empunhaduras verticais para as mãos e ainda um bipé, Graças ao baixo peso, a Chauchat era facilmente carregada em batalha , suportando o assalto de trincheira a trincheira e foi uma das únicas LMGs no campo de batalha da Europa.
Isto fez com que a Força Expedicionária Americna de 1917 adotasse rapidamente a arma francesa mas havia menos braços disponíveis do que no início do envolvimento estadunidense, mas foi logo substituída pelo excelente BAR em 1918.nos meses finais da guerra. Muitos historiadores consideram a Cahuchat a pior arma adotada para serviço no US Army, dado o design do carregador aberto, a arma era facilmente emperrada, pobre na qualidade de fabricação o que significa que partes de uma Chauchat não era intercambiável para outra.
Infelizmente o azarado que era forçado a usar uma Chauchat subpadrão, os britânicos tinham sua própria LMG para o front ocidental, a .303 Lewis Gun. Esta arma era refrigerada a ar, alimentada por um carregador em forma de disco no alto da arma, e era facilmente portável em condições não ideais. Essa arma pode ser vista em ação nos céus tanto quanto nos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, enquanto a Chauchat apodrecia em aterros.
Metralhadoras como base da infantaria se tornaram o marco no comabte por terreno na Segunda Guerra Mundial com armas como o BAR, a M1919 Browning e a alemã MG42. A Segunda Guerra mundial foi o teste de como as metralhadoras viriam a ser incorporadas no teatro de guerra moderno, com armas como o BAR provendo o conceito de LMG, mas esta era limitada pelo peso e pelo carregador de pequena capacidade ( o do BAR somente carregava 20 cartuchos .30-06), então nos temos metralhadoras mais tradicionais, a M1919 e a MG42 por exemplo, que ofereciam mais poder de fogo para surpimir os alvos, mas requeria uma equipe para montá-la e carregá-la através do campo de batalha. E o que era necessário, era uma arma como a BAR, mas com a eficiência da MG42.
Pela época da Guerra do Vietnã, a metralhadora leve de infantaria estava totalmente integrada ao seu ambiente. Armas como a estadunidense M60 e a russa PK era apontadas uma para outra em densas e quentes florestas no Vietnã, uma era filha do AK desenhado por Mikhail Klashnikov, a outra baseada na MG42. Enquanto ambas conviviam na guerra, problemas eram noticiados, nominalmente o própria arma e a munição.Essa foi uma das razões que fizeram os fabricantes e projetistas a projetarem armas em calibres menores, como o 5.56mm, tanto como munição metralhadoras como de fuzis de assalto, em armas como o H&K H21 e o RPK.
Pela década de 70, países começaram a adotar estas novas mais leves LMGs, mas agora as chamando de Armas Automáticas de Esquadrão (Squad Automatic Weapon - SAW), alimentadas por cintas de cartuchos mais leves, do mesmo calibre usado por seus fuzis de assalto. Em adição a estas LMGs, vieram aquelas baseadas em fuzis de assalto, o conceito de família de armas, como a Steyr AUG LMG, a Stoner 63 usada pelos SEALs no Veitnã (esta é uma versão atualizada da Knight Armament). Durante as guerras gêmeas no Iraque e no Afeganistão, a LMG padrão dos EUA, a SAW, foi encurtada para uma versão pára, que agora tem o tamanho de um fuzil de assalto, finalmente se tornando uma metralhadora realmente portátil pelo soldado em qualquer situação.
Metradoras Leves de Infantaria VS Metralhadoras Pesadas VS Metralhadoras de Uso Geral
Metralhadora é um termo geral que pode significar (na média, claro) qualquer tipo de arma de fogo totalmente automático. Entretanto, para muitos militares e gamers, uma metralhadora é uma arma designada para despejar o máximo de projéteis ao alcance e com grande volume de fogo e, em comparação, temos três diferentes tipos de metralhadoras: a leve, a de uso geral e as pesadas. Metralhadoras leves são normalmente alimentadas por carregador ou cinta, são portáteis e usadas no combate de infantaria, disparando o mesmo cartucho que o fuzil de assalto padrão. No meio, entre a metralhadora leve e a pesada, temos as Metralhadoras de Uso Geral (General Purpouse Machine Gun - GPMG), que em geral é alimentada por cinta e usada pontos fixos, com a infantaria tradicional, arma de porta, montada em veículos ou em reparos, como tripés. A M60 estadunidense, a alemã MG42 ou a russa PK são bons exemplos de metralhadoras de uso geral.
Enquanto a metralhadora leve a de uso geral são muito similares, as metralhadoras pesadas são animais completamente diferentes, que disparam cartuchos acima do 12mm de calibre e abaixo dos 20mm. Estas são usadas como fogo antiaéreo e montadas em suportes para fogo pesado. Bons exemplos são 12,7mm (.50) Browing M2 e a russa DShk. Quando uma metralhadora calça um calibre de 20mm ou superior, elas são consideradas canhões automáticos, como o US XM307, arma servida de tripulação de 25mm. Vale informar que os cartuchos de 20mm ou superiores já não são mais designados como projétil simples e sim de granada. Então um canhão automático de 20, 25 ou 30mm dispara uma granada e não uma bala.
A Equipe Metralhadora
Durante a Segunda Guerra Mundial, metralhadoras eram tratadas mais como artilharia móvel, frequentemente colocadas em posição não-móvel, a infantaria frequentemente cedia de quatro a seis soldados para servir uma única metralhadora (especialmente na Primeira Guerra Mundial). Tínhamos soldados para carregar a arma, para trocar os canos quando do aquecimento ou encher de água os tanques-jaquetas das armas refrigeradas a à água, uma para comandar e vários para prover segurança. Hoje, embora não sejam tão comuns quanto costumavam ser, tia equipes ainda existem, sendo conhecidos como times de arma, agora são usados nas armas pesadas disponibilizadas para a unidade. Hoje, metralhadoras leves são designadas a esquadrões de soldados, sendo um soldado designado a outro como suporte, artilheiro backup ou carregar munição extra.
Durante a Guerra do Vietnam era comum muitos membros do esquadrão carregarem de 100 a 200 cartuchos de metralhadora em cintas prontas para uso para suporte do montante de fogo. Não há mais tanto lugar para as LMGs státicas no campo de batalha, mas somente no meio da ação. Com as LMGs sendo mais leves e compáctas, artilheiros ficaram disponíveis para estar no meio da ação, dando suporte direto ao esquadrão.
O operador da metralhadora será armado com uma arma secundária ou uma PDW (personal defense weapon - arma de defesa pessoal, normalmente uma pistola ou carabina) para sua própria proteção e, mesmo, muitos deles tem vários outros soldados designados para a segurança do artilheiro. E poderia-se notar que o papel crítico desempenhado pelas equipes de metralhadora as tonam algos prioritários de muitas forças de ataque, e um dos piores momentos para usar a LMG é à noite, quando o flash quase estroboscópico dos disparos cega os operadores e expõe suas posições. Equipes de Metralhadores são apresentadas até em Star Wars - O Império Contra Ataca, quando os storm troopers atacam a base em Hoth e montam um Repetidor E-Web que requer uma crio-unidade de refrigeração externa e um gerador.
Terminologia das Metralhadoras
Grazing Fire- LMG é posicionada de 30cm a 1,2m do solo.
Final Protection Fires (Posição de Fogo Final)- Quando o inimigo está prestes a tomas a posição e a equipe da metrlhadora é usada para impedir essa ação tanto quanto for possível.
Final Protection Line (Linha de Proteção Final) - Criar uma linha a partir do fogo de metralhadoras, criando uma "parede de chumbo".
Beaten Zone (Zona de Espacamento)- Onde os projéteis da metrlahadoras caem.
Cone of Fire (Cone de Fogo) - O caminho de saída dos projéteis impactado pelo recuo da arma.
Plunging Fire (Fogo em Mergulho) - Quando metralhadoras são disparadas de um terreno em desnível.
Traverse & Elevation Fire - Fogo transversal e de Elevação
Frontal Fire (Fogo Frontal) - A equiepe da metralhadora é colocada diretamente de frente para o inimigo, abrindo fogo de metralhadora em resposta direta ao fogo inimigo.
Flanking Fire (Fogo de Flanqueamento)- A equipe da metralhadora dispara diretamente de um dos lados (flancos) do inimigo, uma das melhores posições durante o combate.
Oblique Fire (Fogo Obliquo) - Quando a equipe da metralhadora despeja fogo no inimigo de um ângulo elevado.
Enfilade Fire (Fogo Enfileirado) -Quando o inimigo está numa fila de siga-o-líder tão perfeita que uma bala pode passar por ela de ponto-a-ponto. De acordo com um site especializado no assunto, esse é o sonho molhado de todo artilheiro.
O Futuro das LMGs
Para aqueles como nós mal podem segurar um LMG, podemos apenas imaginar como é carregar uma por milhas e horas, com o peso da arma, acessórios e as caixas de munição. Quando "a merda voa" a LMG, enquanti extremamente útil, pode não ser tão boa em peso e manobrabilidade, especialmente em condições de combate aproximado. Atento a isso, o militares estadunidenses estão priorizando o desenvolvimento de metralhadoras similares em tamanho e peso a fuzis de assalto, estranhamente voltando mais ao conceito da LMG estadunidense original o, o BAR, em algumas formas. A arma que está sendo testada e o peso leve das armas pessoais e tecnologia das metralhadoras leves, a LSAT LMG. Em 2004, os militares do EUA propuseram que os fabricante de armas projetassem uma metralhadora e munição ainda mais leves. A AAI Corporation, um divisão da Textron, criou um protótipo que foi desenhado em computador, baixando o peso da LMG em 43% da SAW padrão.
Em adição à redução de peso, enquanto mantinha o mesmo sistema de operação da SAW, surgiu uma munição mais leve também. A AAI testou duas versão da LSAT LMG, uma disparando projéteis sem estojo, do tipo testado pelos militares dos EUA desde os anos 80, e outra disparando projéteis de estojo de polímero em vez de latão. Os resultados foram promissores quando os protótipos foram testados por 20 homens do serviço militar ativo contra o Mk.46 SAW em 2011. O destino da LSAT LMG ainda é incerto, alguns o veem como tecnologia avançada de armas de fogo, e outrso que os novos tipos de munição, como as telescópicas e sem estojo. Com o tempo, o papel das LMGs deverá ainda ser o mesmo, servindo como poder ofensivo e defensivo em pequenas unidades de infantaria, e náo deve sofrer grandes mudanças a menos que o USMC aprove o uso das munições sem estojo para seu projeto de LMG. Nos últimos anos , houve avanços na tecnologia da redução de recuo, aumentando muito a precisão, diminuindo o peso e continuando a usar ambos o sistema de alimentação, cinta ou carregador.
Muito mais parecidas com fuzil de assalto, as LMG apresentam trilhos para fixação de miras, suportes e outros acessórios, bipés e suportes esportivos, entretanto, alguns artigos apontam para tecnologias experimentais de sistemas de mira computadorizados, como as Smart Guns de ALIENS - O Resgato. Com o conceito de família de sistema de armas se tornando popular, com a LMGs sendo baseadas em um fuzil de assalto base, surgiram exemplares com o desenho bullpup. É possível que um futuro próximo, LMGs usarão munição sem estojo em carregadores tipo "cassete" ou mesmo em tambores helicoidais, tipo caraco, para recarga mais rápida e grande capacidade de munição, além do típico carregador, e reduzindo mais o peso e as tornando mais compacta. Esta exploração da munição sem estojo para as LMGs faz sentido: o protótipo da metralhadora G11 pode ter 300 cartuchos calibre 4.73x33 em um único cassete, feito para recargas muito rápidas. É possível imaginar as LMG ultrapassando os tradicionais fuzis de assalto.
Aplicações Militares Futuras das LMGs
Eu (o autor original) desenvolvi esta seção do blog certa para ajudar a escritores de Sci-Fi Militar com a incorporação de determinados conceitos para o mundo do combate futurista, e isso é fácil. Mesmo quando alcançar as estrelas, e lutar entre elas, haverá ainda uma arma de apoio, e não há obra de ficção científica militar séria que descreva o combate de infantaria se faltar alguma arma do tipo LMG. O fato é que as unidades de infantaria, como as de hoje, irá operar em partes remotas, fora do nosso mundo, onde as condições do apoio de fogo pesado precisam estar disponíveis de imediato, e poderia ser uma metralhadora leve ou algo semelhante. Para o seu plantel futuro de marines badass ser crível, eles vão precisar de algumas metralhadoras, mesmo que disparem plasma, raios laser da morte, ou discos de hóquei alta velocidade, é necessário que haja uma arma de apoio. E, por favor, pelo amor dos Senhores de Kobol, não siga o exemplo Killzone e monte um lançador de foguetes de fragmentação sob a sua metralhadora!
Sistemas de Alimentação
Cinta de Cartuchos (cinta de balas)
A mioria das LMG usadas hoje, das mesma maneira que suas primas mais pesadas, usa cintos de munição de elos desintegráveis. A cinta de elos desintegráveis é a preferida como método pela grande capacidade de munição, possibilitar rajadas longas e causar menos emperramentos que os sistemas de carregador. Originalmente, estas cintas era feitas de tecido grosso, brim ou lona. possibilitando que esses cintos fossem recarregados. Ao contrário das versões iniciais da munição lincada, hoje os elos se quebram quando o estojo é ejetado, então a munição já tem sido fabricada com os elos, fazendo com que vários membros do esquadrão carreguem munição extra em seus pacotes de equipamento. Atualmente, os EUA estão experimentanto um sistema de alimentação por mochila... Predador? Rock`N Roll? Heavy Duty? Vemos essas mochilas desde os anos 80 e só agora os caras a testam em campo? Vai entender...
Alimentação por Carregador
Menos popular é o método de alimentação por tambor ou carregador beta-c, seja no layout tradicional ou bullpup. É o mais usado em LMG variantes de famílias de fuzis de assalto, como o SCAR, XM8, G36, Steyr AUG e SA80. Alguns acreditam que esta é forma mais portátil de LMG e a mais fácil para os soldados usarem dada a similaridade com os fuzis de assalto. Entretanto, em emperramentos são uma desvantagem além adicionar mais peso e diminuir a capacidade, enquanto o maior carregador suporta 100 cartuchos enquanto uma cinta de balas tem 200.
Alimentação por Cassete
Durante o desenvolvimento do G11, fuzil sem carregador para o Exército da Alemanha Ocidental, a Hecker Und Koch criou duas variantes da a arma principal: a pistola G11 PDW e a metralhadora H&K, visionando uma LMG que pesaria menos de 7kg com uma caixa de 300 cartuchos sem estojo em calibre 4.73x33mm. Com poucas partes de informação nós temos uma LMG variante do G11 que seria carregada via uma caixa cassete na parte de trás da arma fazenda dela um semi-bullpup, o que tornaria a LMG11 umas das mais rápidas armas, no quesito recarga, no negócio de metralhadoras leves. Em adição à recarga rápida, o cassete seria mais leve que uma caixa de munição 5.56mm, além de ser mais fácil de transportar. O cassete de alimentação para LMG poderia ser o melhor sistema, contra os métodos tradicionais mencionados acima e poderia levar governos a adotar LMGs alimentadas somente por cassetes.
Infelizmente, há pouca informação sobre a LMG11, inclusive se houve um protótipo funcional para disparos. David, um dos consultores do FWS (blog com a matéria original que nos serviu de base), lembrou que havia um cordão que atravessava a munição de cartucho sem estojo, para atuar como um cinto, alimentando as disparos, e este cordão saia pela seção dianteira da arma.
Quanto aos G.I.Joes...
Vários são os integrantes do G.I.Joe que portam LMGs ou GPMGs ou mesmo HMGs. Desde os primeiros 13 personagens, temos o Rock`N Roll, com uma arma que era um misto de M60 e MG42 que nunca conseguimos identificar realmente o que era. Quando sua versão 2 surgiu usava duas mini-gatling guns, legais mas absurdas.
Na minha versão custom optei por usar uma M60E3, versão mais moderna da tradicional M60, em cal. 7,62mm OTAN. Ela se destaca por ser mais curta que a original e ter algumas melhorias no mecanismo de disparo que reduz as falhas mecânicas. Ainda tem o sistema de troca rápida de canos para evitar o superaquecimento e a cinta de balas pode ser acondicionada em uma caixa lateral envolta em lona mais pratica para alimentação, que muitas vezes pode ser presa ao cinto NA para reduzir o esforço de carregar a arma em longas caminhadas.
A M60E3 e a M60E4 hoje são usadas mais por Forças Especiais, como os SEALs e outra unidades, como a Força Delta, e são preferidas pela força adicional do calibre 7.62mm comparado com o 5.56mm usado na Minimi M249.
O novo padrão de camuflagem do tipo digital adotado pelo US Army foi a inspiração para a pintura da figura, incluindo algumas ideias de equipamento usado atualmente nos teatros de operação onde os EUA atuam atualmente.
Um detalhe: o nome Rock'N Roll não vem ao acaso da música, mas sim da gíria da Guerra do Vietnã quando os soldados disparavam o M-16 ou o M-60 em fogo automático. No calor do combate, na nora de mandar ver, era só tocar o Rock'N Roll e despejar toda munição possível no inimigo, fogo de supressão total.
Depois tivemos Roadblock, que em sua versão 1, estava armado com sua M2 Ma Duce Browing .50. Uma metralhadora pesada que pelo peso da arma e da munição só se usa em reparo tipo tripé, sobre veículos ou posições fixas, por conta de seu calibre antiaéreo.
Sua versão 2 veio com algo um pouco mais plausível, uma FN MAG, também em calibre 7,62mm, essa sim uma autêntica metralhadora de uso geral.
Ambas as versões traziam tripés, o reparo mais adequado para esse tipo de arma.
A escolha de um camuflado urbano veio por conta da escolha de cores da figura original, onde a calça cinza e o tipo de colete tem um apelo urbano mais claro do que um tendencia ao combate em selva para era esperado na época da criação da figura, além de o combate urbano aproximado é tido como a tendencia do combate moderno, quando se prevê que os conflitos futuros, conforme as recentes contendas confirmam, se darão por ruas e ocupação casa-a-casa de unidades urbanas.
O personagem Pathfinder se apresentava originalmente como um combatente de selva e trazia duas metralhadoras inspiradas na M1919 refrigerada à ar, em cal .30-06. Essa arma, embora eficiente e visualmente apelativa, está em desuso há muitos anos e, embora já incuta a ideia de alimentação por fita direta de uma mochila, não parecia a maneira mais prática de se trabalhar o ofício.
Para versão custom pareceu melhor usar uma arma mais moderna, por isso uma versão marauderinc do Vltor TS3 curta com com carregador do tipo tambor pareceu mais visual, incluindo a pintura da própria arma para o ambiante de operação. A camuflagem da figura ficou melhor no tradicional, puxando levemente para o tigrado da LRRP do período do Vietnã.
E o último metralhador que produzi foi o próprio Heavy Duty.
Originalmente, a figura trazia um conjunto de armas totalmente fora da realidade de uso, com um conjunto de armas que parece com duas metralhadoras pesadas DShK e uma minigun M134 e suas devidas caixas de munição e mais dois lançadores de mísseis. Tal conjunto de armas além de pesadíssimo, não poderia, de forma alguma, ser utilizado de forma eficaz por um único elemento de infantaria. Difícil de mirar, de transportar e municiar, seria um pesadelo logístico ambulante, caso pudesse ser levantado do chão.
Um update para GMPGs, o governo dos EUA estuda no momento mudar o calibre de suas 7,62mm NATO para o .338 Norma Magnum.
ResponderExcluirhttps://youtu.be/bVgyOHB5D5M
https://youtu.be/VMkcm91es80