quarta-feira, 13 de maio de 2020

Cobra Rattler Grounf Attack Jet - Avião de Ataque ao solo

O Apoio Aéreo Aproximado

O Século XX trouxe grandes inovações à arte da guerra, muitas delas debutando na Primeira Guerra Mundial, como a metralhadora, o tanque e o avião. 

Metralhadora Vickers

Tanque britânico Mark V

Biplano Salmson 2

A metralhadora mudou pouco em relação à sua função de apoio de fogo automático, defesa de posição, assim como o tanque, que iniciou sua carreira de combate sem um plano, sem estratégias adequadas, iniciou-se como uma grande curiosidade e uma arma de terror psicológico, enquanto o avião, que começa a guerra como um veículo de reconhecimento, evolui para o bombardeio, para os combates aéreos que deixaram o Barão Vermelho famoso mas, ainda assim, não era fator determinante de batalhas, essas ainda se resolviam no chão.

Bombardeiro alemão Gotha

 Já na Segunda Guerra Mundial a blitzkrieg mudou o conceito de combate alinhando um avanço rápido em terra por forças motorizadas, dando uma função mais clara e definida ao tanque, com o apoio aéreo a esse avanço, cobrindo as tropas em avanço com superioridade aérea, usando o avião como nunca fora antes, já que até esse momento a ideia de avião de combate era de dominar os céus e não a ação combinada com as forças terrestres. 


Bombardeiro de mergulho Junkers Ju-87 Stuka

O choque de cultura militar foi arrasador. Franceses e ingleses não sabiam como lidar com essa nova forma de guerra e isso resultou em combates terríveis e na vergonhosa e heroica retirada em Dunkirk. 

Tropas em retira em Dunkirk

Mas as lições foram aprendidas e até o fim da guerra os aliados dominaram os céus para que as tropas em terra pudessem ocupar mais e mais terreno e mantê-lo, evitando que o inimigo tivesse seu próprio domínio aéreo. Se os Stukas lançavam bombas, até o fim da guerra os P-51, P-47 e outros já dispunham de foguetes não guiados, pods de metralhadoras e canhões e uma diversidade de armas que foram sendo adaptadas e desenvolvidas para garantir o inferno para quem estivesse em solo e não fosse aliado.

P-51 Mustang, uma das grande aeronaves CAS
P-47 Thunderbolt armado com foguetes não guiados
 

Isso se refletiu no teatro do Pacífico onde o apoio aéreo é dado pela Marinha e seus porta-aviões, mudando a era do navio couraçado, do cruzador, para a era do porta-aviões. Tanto as batalhas navais eram agora definidas por poderia aéreo e não canhões, quanto o apoio às tropas para tomada das ilhas uma a uma dependiam do apoio aéreo às tropas em terra.

USS Yorktown (CV-10)

 A Guerra da Coreia trouxe o advento da era do avião à jato e a era nuclear trouxe uma nova doutrina à USAF, com os MiGs e o Sabre.

MiG-15

North American F-86 Sabre

Nos anos 50 e 60 a doutrina adotada pela USAF era de poderosos bombardeiros que pudessem levar carga nuclear para além da cortina de ferro e caças à jato que garantissem os céus para essas missões. A estratégia ditava que as guerras seriam resolvidas por esse equilíbrio de poder e os dois lados se dedicaram a isso até que, num determinado momento, graças à Corrida Espacial, mísseis poderiam fazer sozinhos o serviço dos bombardeiros.

Nesse meio tempo aconteceu o Vietnã.

Um conflito assíncrono, não convencional, onde o poderio aéreo não tinha alvos como cidades e tropas agrupadas, onde a alternativa nuclear não se encaixava e, assim, se dependia do uso de tropas terrestres para caçar um inimigo móvel, determinado, fugidio e disperso. E o apoio às tropas em solo não estava sendo atendido pelo inventário da Força Aérea que não tinha nenhuma aeronave que pudesse executar esse tipo de missão. Tanto que ressuscitaram o Douglas A-1 Skyraider. 

Douglas A-1 Skyraider

 A missão do A-1 era o Apoio Aéreo Aproximado (Close Air Suport – CAS), no Brasil chamado de Cobertura Aérea, onde as tropas em terra que precisavam de apoio aram atendidas por missões de bombardeio direto. É como se a aeronave fosse usada como força de artilharia para onde a artilharia não está presente. E essas missões salvaram inúmeras vidas de soldados estadunidenses no teatro de combate asiático. 

O A-1 entregando uma carga de WP
 
O A-1 e uma entrega de napalm em 1965

No entanto, o A-1 era uma aeronave antiga com todos os problemas que isso traz e, até o momento, os helicópteros também estavam debutando em funções de combate com o UH-1 armados, uma nova função de uma aeronave projetada para transporte de tropas. Então o US Army procurou por si só uma solução para o seu problema, já que a USAF não o fazia, e  criou o programa Cheyenne.

Cobra Rattler Grounf Attack Jet
Avião de Ataque ao solo



Por Ronaldo Borges Jr

A primeira versão do Cobra Rattler foi lançada em 1984, (sendo relançando sem nova versão) em 1985) e na época de seu lançamento custava cerca de Us 15,00 contra USd 20.00 do seu inimigo lançado um ano antes , o F14 Skystriker, porem possui dimensões um pouco menor, sendo melhor comparado com o caça X30 Conquest , lançado dois anos depois.


Possui uma característica que lhe dá vantagem sobre os outros cacas Joes, é a torreta atrás da cabine que possui capacidade de giro de 360Graus, embora a figura fique somente sentada para frente e somente permitem versões vintage.



Sobre o armamento, além da principal característica deste avião, que é sua metralhadora Gatling no nariz, possui ainda 4 Misseis AA ,6 bombas de fragmentação (em dois trilhos) Duas bombas grandes e dois Misseis-Bombas de dois estágios, embora a escultura de parte frontal indique que o projeto original possa ter sido algo lançável por mola.



Três motores impulsionam este avião, dois localizados nas asas, dispostos no meio da estrutura delas e um motor traseiro.


Os motores possuem tampas para detalhamento dos mecanismos.




Nas laterais possuem dois conjuntos de aviônicos com tampas removíeis, uma do lado esquerdo abaixo do dorsel do piloto e outro painel na parte traseira, próximo a cauda é um dos poucos veículos da series que possui peças alternativas com marcas de danos de artilharia.



Umas das características mais legais desta avião é a capacidade VTOL(Vertical Take-Off and Landing, que significa "Decolagem e Aterragem Vertical", girando todo o conjunto de asa+motores.


Possui uma trava que impede que as asas giram em um ângulo superior a 90Graus Umas das partes mais sensíveis deste carinha são os conjuntos de trem de pouso, frontal, levemente alinhado à direita e dois dorsais , sendo mal elaborados, causando tensão na trava que mantém eles abetos, por isto é normal verificar itens desta geração levemente desalinhado. Os pneus resistentes e flexível e ainda possuem a inscrição de” Cobra VTOL” marcados neles.

Nos desenhos é presença constante nas brigas com seu rival o Skystriker, embora desempenhe muito pouco sua função de caca de ataque terrestre.



Em se tratando de Hasbro, não podia deixar de acontecer de uma linha de brinquedos invadir a outra. Entoa tivemos uma incursão dos Autobots.



WildWeasel

Comum nos veículos americanos, sempre vinham com um piloto para conduzir o equipamento, neste caso WideWeasel.



Historico, ( From Battle Files )

Sua primeira missão como alistado no Cobras dou auxiliar FireFly a rastrear StromShadow, que sabia a localização de um Comandante da Cobra desaparecido.

Um dispositivo de segurança na espada de Storm Shadow levou-os a uma cabana nos pântanos da Flórida. Mal sabiam que haviam sido enganados e era na verdade a base de operação do mercenário Zartan. Eles foram capturados pelo Zartan, mas foram liberados mais tarde quando o Zartan reconheceu os infames sabotadores, Firefly.

Em algum momento, WildWeael foi capaz de mostrar suas habilidades como piloto durante uma dogfighter contra o piloto do Gijoes Skystriker, Ace. Os dois pilotos descarregaram suas armas e a batalha foram ouvida a quarteirões, sem um atingir o outro. Após uma batalha aérea exaustiva, eles declararam a partida foi empatada, cada uma dando ao outro um aceno de reconhecimento ao se retira.

Wild Weasel viu muito pouca atividade dentro do Cobra a partir desse ponto e quando a organização foi encerrada por um ataque unificado, ele, como muitos dos membros do Alto Comando do Cobra, desapareceu. Aparentemente, ele usou suas habilidades de pilotagem para exportar ilegalmente de armas a especiarias de países estrangeiros para as Américas. Quando o Cobra Comander trouxe o Cobra de volta ao poder vários anos depois






















Nenhum comentário:

Postar um comentário